quinta-feira, 10 de março de 2011

De como foi meu Carnaval...

"O que acontece em Votu, fica em Votu!!", mas, algumas situações merecem um post. Segue o resumo do Carnaval 2011!!

De como o ônibus se transformou em uma balada:
Assim que o bus partiu ouvimos meia dúzia de instruções da monitora e um sonoro: "GALERA, ABERTO O OPEN BAR!". No começo achei um pouco demais. Caramba, open bar agora? Serão cinco horas de viagem. Pô, quero chegar lá inteira e curtir a Avenida... Tá, mas é Carnaval, né? Som na caixa e alguns já estavam virando doses, dançando, mostrando o bumbum pela janela, outros andando por cima dos bancos, pessoal interagindo, buzinas, megafone... E não é que aconteceu? Uma balada no ônibus. Quem diria... Eu curti um pouco, mas cochilei, afinal, foram DEZ horas de viagem e uma noite sem Avenida. Bom, pro primeiro dia, tava ótimo.

De como eu não sei o nome das pessoas:
Fato, não consigo falar o nome de 10 pessoas que viajaram comigo. Não que eu tenha esquecido, a verdade é que nem perguntei. De alguns sei o apelido, de outros, inventei o apelido. Foi numa dessas que me transformei em Japa 1. Por mim...

De como o meu quarto no hotel virou um lixão:
Um dia bateram no quarto, abri e foi espuma e confete all in. Tinha tanta coisa grudada na porta que, nem depois de passar a tia da limpeza ela ficou como antes. Sujeiras carnavalescas a parte, também tinham as roupas pra secar, a toalha, as coisas que eu deixava pra fora da mala e o cheiro de tudo isso num quarto que ficava fechado quase 99% do tempo.

De como perdi meu RG:
A questão é que andar com documentos no meio de tanta gente no Carnaval é ridículo, mas era uma exigência e não queria dor de cabeça por não poder entrar no hotel ou no bus. Nos primeiros dias o coitado do documento voltou ensopado e até arrumei um saquinho para protegê-lo da chuva. Mas sim, dor de cabeça - mode on.  Fiz um B.O. e agora tenho que enfrentar filas e gastar um bocado para renovar meus documentos - lembrando que a minha CNH também venceu.

De como eu quero aquele sorvete de novo...:
Só nos quarteirões perto do hotel contei umas cinco sorveterias. Escolhi uma, entrei e fiz o meu pedido tradicional: "CROCANTE!". Não tinha. Como assim?? Sou extremamente indecisa, mas essa é uma das escolhas fáceis que faço na vida. Nunca quero outro sabor. Tinha uma versão transgênica do crocante, um tal de Crocker - que, convenhamos, parece nome de comida de cachorro (joguei no Google e apareceu uma marca de calça jeans... Hhauaha) voltando... - Também escolhi um de Leite Ninho com Nutella. Que delícia!! Agora, posso entrar em todas as sorveterias e pedir um sorvete de Leite Ninho com Nutella. Não vai existir, mas essa seria a minha escolha fácil. Acho que, toda vez que chegar numa Yoguland, Yogoberry, Yogu qualquer coisa, vou sentir falta do sorvete que comi lá em Votu por apenas R$2,00 o copo com duas bolas. Fica o meu pedido: Sorveteiros de Votu, abram uma filial aqui perto de casa!!

De como odiei e amei os banheiros químicos:
Nunca fui com a cara dos banheiros químicos: Como assim não tem papel? Como assim não tem pia? E como assim não tem descarga? E tudo aquilo que aprendi sobre se limpar, se lavar e ser educada com o próximo? A verdade é que, ser educada com o próximo no banheiro químico é dizer: "Olha amiga, prende a respiração e vai fundo!". Mas amei. Amei, pois em certas horas eu faria tudo por um banheiro e ele não estava lá. Fui em um banheiro cuja caixa da descarga havia caído da parede. O chão parecia uma piscina de água (aparentemente limpa) e precisei de uma desconhecida (Uhuu, fiz amigas de banheiro!) para segurar a caixa enquanto fazia meu tão esperado xixi. Ahh, é! Fiquei na fila para fazer esse xixi, I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L. (E só pra constar, lavei as mãos com água potável todas as vezes em que fiz xixi, sem exceção!! A descarga e o papel... Bom, deixa pra lá!)

De como eu peguei conjuntivite:
Nos últimos dias um ou outro apareceu com os olhos vermelhos, coçando e reclamando, mas não dei muita importância. Depois, soube que a conjuntivite estava rolando solta. Tentei me proteger. Quando encostavam no meu braço, eu lavava. Se alguém segurava a minha mão, eu lavava. Mas estar num hotel com cinco pessoas nesse estado e voltar num ônibus, com a imunidade baixa e mais de vinte pessoas com a doença... Difícil escapar. Estou me cuidando agora. Colírio a cada duas horas, limpando com soro, lavando as mãos. A febre e as ínguas vieram de presente.

A pergunta é: Quero mais Votu?
Bom, por mim...

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