quinta-feira, 31 de março de 2011

Gaduzeando...

Não é a versão que eu mais gosto, mas vou Gaduzeando assim pro show de amanhã...

Vamos prum lounge
Beber um vinho safra ruim
E conversar sobre a tv
Vamos pra longe
Sem se tocar os olhos vão
Se encontrar e se perder

Eu e você assim de perto dá
Pra eu me perder de vez nas tuas tintas
Me dê uma noite, um pouco da manhã
Só pra eu sacar se os olhos mudam de cor


Vamos entrar
A minha casa não é quente
Trago um vermelho pra esquentar
Vamos suar
Com o veneno da serpente
Que eu roubei pra te picar

Eu e você assim de perto dá
Pra eu me perder de vez nas tuas tintas
Me dê uma noite, um pouco da manhã
Só pra eu sacar se os olhos mudam de cor

Vamos prum lounge...

(Lounge - Maria Gadú)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Vamos lá, sem parar... De comer!

Depois de dias e dias em casa para me recuperar da conjuntivite, voltei com tudo para a vida trabalhística e social... Ah, que semana deliciosa!! Penso até que foi uma espécie de recompensa por ter que acordar cedo...


Segunda, para aproveitar a Restaurantweek fui jantar no Philippe Bistrô com um pessoal da escola. Ai que delícia de risoto de abobrinha... Excelente!


Para quem não sabe, alguns restaurantes preparam um cardápio especial e cobram "apenas" R$39,90 pelo jantar (ou R$29,90 pelo almoço) em um prato principal com direito a entrada e sobremesa, mais R$1,00 que é destinado a uma instituição beneficente. O "apenas" ficou entre aspas, pois ainda acho um preço caro, porém, é no mínimo 50% mais barato que o valor normalmente cobrado pela casa. Dá pra aproveitar até o dia 03/04/2011. Para saber mais, clique aqui.


Quarta fui comemorar o aniversário da Cheche no La Caballeriza. A carne não foi tanto quanto o esperado, mas também não sobrou quase nada no prato. O sorvetinho de laranja arrasou no final!


Sexta fui pra academia fazer minha querida aula de Yoga, tentar ficar equilibrada e, quem sabe, em forma... De bola, pois em seguida fui jantar no Bar do Camarão, mesmo sem gostar de camarão, para celebrar o aniversário da Laís. O copo de suco ganhou até fotos! Sensacional!


Sábado foi dia de Quintal do Espeto (o de morango com chocolate, que perdição!), Chi Fu (com seu macarrãozinho sempre saboroso para a festa de aniversário da minha madrinha e do primo) e, para encerrar a madrugada, O Bar Barô (que estava lotado, credo!).


Domingo me acabei no Sukiyaki House com a família para comemorar o aniversário da minha Batiam! Shimeji na manteiga delicioso!! De noite, uma pizza de berinjela em casa.
O final de semana só acabou quando terminou no Gondo´s Bar (e eu tomei só uma água)!!


Difícil uma semana mais movimentada e engordativa que essa...

domingo, 20 de março de 2011

Era uma vez...

Uma vez, fui viajar de carro com uns amigos. Chegamos num local onde o carro não passava, então, fizemos o que deveria ser feito. Desistimos da viagem? Não. Descemos do carro e continuamos a pé. Era uma montanha de pedras, mas pareciam pedras de argila que iriam esfarelar. Eu, doidona de pedra (rá!), pulava sem medo, com os dois pés ao mesmo tempo, como se não existisse o risco de cair e eu mesma virar farelo. Confiança é tudo.

Numa dessas, um amigo derrubou a minha máquina fotográfica nova na areia e ficou rindo. Pô, comprei semana passada, que ódio! Fiquei tão, tão, tão brava, que achei melhor voltar e acabar com a viagem. Falei todos os palavrões que eu conhecia e direcionei para o "mão boba". Estresse é tudo.

Voltamos, mas já era hora de ir trabalhar. Todo mundo ficou me enchendo a paciência dizendo coisas como: "Ah, falta no trabalho, falta no trabalho!", mas eu não podia, pois já tinha faltado duas semanas consecutivas por conta da conjuntivite. Enfim... Responsabilidade é tudo.

Fomos até um lugar estranho e me colocaram numa espécie de bote com cordinhas de lona para que eu me segurasse. O bote não estava na água, ele andava num trilho. Parecia um trem fantasma, sem fantasmas. Uma montanha russa no escuro. Curvas alucinantes, quedas, subidas e zero cinto. Adrenalina é tudo.

Depois disso tudo, acordei e fui tomar banho. Realidade é tudo!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Criança feliz!

Apresento-lhes os meus novos brinquedinhos:



Giz de cera com cara de bicho fofinho!!! 
Já consigo imaginar quantas histórias vou contar com os gizes....
Posso separar por cores, empilhar, contar, cantar músicas usando-os de "dedoches"... Tudo o que a imaginação e a criatividade permitirem, menos desenhar - não suporto a ideia de ter um bicho fofo desses, sem nariz, por exemplo... Ai ai!

E vou aproveitar para mostrar o que estou fazendo dessas minhas tardes de não-trabalho:



Já conseguem imaginar o que vem por aí?

quarta-feira, 16 de março de 2011

Academia?

A conjuntivite me deixou longe do trabalho e, consequentemente, longe da academia.
Eu gosto da academia, de verdade, mas não decidi quando volto...





Bom, só estou tentando escolher o que me dá mais prazer...

domingo, 13 de março de 2011

De como não acabei de falar do Carnaval...

De como me diverti com as fantasias:
Não tinha muita noção do quanto as pessoas levavam a sério as festas temáticas. Tivemos o dia do pijama, o dia da fantasia, o dia do branco e o dia do troca. Algumas vezes me percebia apontando para as pessoas e rindo. O que eu poderia fazer?! Era engraçado.
Se não tivesse chovido eu teria levado a máquina fotográfica e, quem sabe, mostraria aqui o meu Top 5.
Além dos tradicionais palhaços, abelhas, super-heróis, piratas, enfermeiras, e policiais, vi rolos de papel higiênico, a presidente Dilma, João-sem-braço, balas chita...


De como perdi o ônibus pro hotel:
Não que fosse grande coisa, pois perdi o ônibus algumas vezes durante todo o Carnaval, mas o dia ao qual me refiro eu estava ensopada, com frio, com vontade de fazer xixi e a caminho do meio de transporte que, rapidamente, me deixaria no hotel.
Um (super) amigo pediu: "Ok, vou fazer xixi ali, esperem rapidinho!!" e entregou seu copo cheio de bebida para minha amiga. Quanta ingenuidade. Não é que esperamos?? Esperamos, esperamos e esperamos. Quando demos conta, o ônibus foi e nós ficamos ali, paradas, com cara de tacho.

(Se a minha vida fosse um filme, exatamente nessa hora apareceriam duas orelhas de burro na minha cabeça e a cena seguinte mostraria o "amigo" rindo descontroladamente.)

Até corremos e procuramos alguma coisa parecida com o nosso ônibus, enfim. Como nos outros dias em que não fomos de ônibus a ideia era voltar de táxi e pronto, tudo ficava bem. Mas adivinha? Foi bem nesse dia que também perdemos o documento e o dinheiro que estava junto (como contei no post anterior), ou seja, não poderia pagar um táxi para voltar. "GRANDE MERDA" - pensei.
Sorte que um monitor gente fina ofereceu uma carona dizendo: "Mas só vou até ali por perto, não vou deixá-las no hotel, tudo bem?". O que eu ia dizer?
- "Não, prefiro voltar o caminho todo a pé, tchau!" ?
- "Não, vai tomar suco de cajú!" ?
Só disse a seguinte frase: "Bom, por mim..."

O que não esperávamos era que essa carona saísse só dali trinta ou quarenta minutos. Trinta ou quarenta minutos é tempo suficiente pro xixi apertar de uma maneira sinistra, porém, não era tempo suficiente para ir até o banheiro e voltar a tempo de não perder o segundo ônibus... Foi tenso.
O chinelo molhado machucando os pés, as pernas bambas, os dentes batendo, o corpo gelado pedindo um banho quente e eu alucinei falando sem parar. Perguntando e respondendo a mim mesma coisas como:
- Você foi idiota? - Sim!
- Você tá com frio? - Certeza!
- O que vai dizer pro "amigo"? - Vou apontar o dedo na cara dele e dizer: "..."
- Você vai fazer isso de novo? - Talvez...
- Você queria sua cama agora? - Definitivamente.

Ai ai, pura diversão...

quinta-feira, 10 de março de 2011

De como foi meu Carnaval...

"O que acontece em Votu, fica em Votu!!", mas, algumas situações merecem um post. Segue o resumo do Carnaval 2011!!

De como o ônibus se transformou em uma balada:
Assim que o bus partiu ouvimos meia dúzia de instruções da monitora e um sonoro: "GALERA, ABERTO O OPEN BAR!". No começo achei um pouco demais. Caramba, open bar agora? Serão cinco horas de viagem. Pô, quero chegar lá inteira e curtir a Avenida... Tá, mas é Carnaval, né? Som na caixa e alguns já estavam virando doses, dançando, mostrando o bumbum pela janela, outros andando por cima dos bancos, pessoal interagindo, buzinas, megafone... E não é que aconteceu? Uma balada no ônibus. Quem diria... Eu curti um pouco, mas cochilei, afinal, foram DEZ horas de viagem e uma noite sem Avenida. Bom, pro primeiro dia, tava ótimo.

De como eu não sei o nome das pessoas:
Fato, não consigo falar o nome de 10 pessoas que viajaram comigo. Não que eu tenha esquecido, a verdade é que nem perguntei. De alguns sei o apelido, de outros, inventei o apelido. Foi numa dessas que me transformei em Japa 1. Por mim...

De como o meu quarto no hotel virou um lixão:
Um dia bateram no quarto, abri e foi espuma e confete all in. Tinha tanta coisa grudada na porta que, nem depois de passar a tia da limpeza ela ficou como antes. Sujeiras carnavalescas a parte, também tinham as roupas pra secar, a toalha, as coisas que eu deixava pra fora da mala e o cheiro de tudo isso num quarto que ficava fechado quase 99% do tempo.

De como perdi meu RG:
A questão é que andar com documentos no meio de tanta gente no Carnaval é ridículo, mas era uma exigência e não queria dor de cabeça por não poder entrar no hotel ou no bus. Nos primeiros dias o coitado do documento voltou ensopado e até arrumei um saquinho para protegê-lo da chuva. Mas sim, dor de cabeça - mode on.  Fiz um B.O. e agora tenho que enfrentar filas e gastar um bocado para renovar meus documentos - lembrando que a minha CNH também venceu.

De como eu quero aquele sorvete de novo...:
Só nos quarteirões perto do hotel contei umas cinco sorveterias. Escolhi uma, entrei e fiz o meu pedido tradicional: "CROCANTE!". Não tinha. Como assim?? Sou extremamente indecisa, mas essa é uma das escolhas fáceis que faço na vida. Nunca quero outro sabor. Tinha uma versão transgênica do crocante, um tal de Crocker - que, convenhamos, parece nome de comida de cachorro (joguei no Google e apareceu uma marca de calça jeans... Hhauaha) voltando... - Também escolhi um de Leite Ninho com Nutella. Que delícia!! Agora, posso entrar em todas as sorveterias e pedir um sorvete de Leite Ninho com Nutella. Não vai existir, mas essa seria a minha escolha fácil. Acho que, toda vez que chegar numa Yoguland, Yogoberry, Yogu qualquer coisa, vou sentir falta do sorvete que comi lá em Votu por apenas R$2,00 o copo com duas bolas. Fica o meu pedido: Sorveteiros de Votu, abram uma filial aqui perto de casa!!

De como odiei e amei os banheiros químicos:
Nunca fui com a cara dos banheiros químicos: Como assim não tem papel? Como assim não tem pia? E como assim não tem descarga? E tudo aquilo que aprendi sobre se limpar, se lavar e ser educada com o próximo? A verdade é que, ser educada com o próximo no banheiro químico é dizer: "Olha amiga, prende a respiração e vai fundo!". Mas amei. Amei, pois em certas horas eu faria tudo por um banheiro e ele não estava lá. Fui em um banheiro cuja caixa da descarga havia caído da parede. O chão parecia uma piscina de água (aparentemente limpa) e precisei de uma desconhecida (Uhuu, fiz amigas de banheiro!) para segurar a caixa enquanto fazia meu tão esperado xixi. Ahh, é! Fiquei na fila para fazer esse xixi, I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L. (E só pra constar, lavei as mãos com água potável todas as vezes em que fiz xixi, sem exceção!! A descarga e o papel... Bom, deixa pra lá!)

De como eu peguei conjuntivite:
Nos últimos dias um ou outro apareceu com os olhos vermelhos, coçando e reclamando, mas não dei muita importância. Depois, soube que a conjuntivite estava rolando solta. Tentei me proteger. Quando encostavam no meu braço, eu lavava. Se alguém segurava a minha mão, eu lavava. Mas estar num hotel com cinco pessoas nesse estado e voltar num ônibus, com a imunidade baixa e mais de vinte pessoas com a doença... Difícil escapar. Estou me cuidando agora. Colírio a cada duas horas, limpando com soro, lavando as mãos. A febre e as ínguas vieram de presente.

A pergunta é: Quero mais Votu?
Bom, por mim...