domingo, 20 de março de 2011

Era uma vez...

Uma vez, fui viajar de carro com uns amigos. Chegamos num local onde o carro não passava, então, fizemos o que deveria ser feito. Desistimos da viagem? Não. Descemos do carro e continuamos a pé. Era uma montanha de pedras, mas pareciam pedras de argila que iriam esfarelar. Eu, doidona de pedra (rá!), pulava sem medo, com os dois pés ao mesmo tempo, como se não existisse o risco de cair e eu mesma virar farelo. Confiança é tudo.

Numa dessas, um amigo derrubou a minha máquina fotográfica nova na areia e ficou rindo. Pô, comprei semana passada, que ódio! Fiquei tão, tão, tão brava, que achei melhor voltar e acabar com a viagem. Falei todos os palavrões que eu conhecia e direcionei para o "mão boba". Estresse é tudo.

Voltamos, mas já era hora de ir trabalhar. Todo mundo ficou me enchendo a paciência dizendo coisas como: "Ah, falta no trabalho, falta no trabalho!", mas eu não podia, pois já tinha faltado duas semanas consecutivas por conta da conjuntivite. Enfim... Responsabilidade é tudo.

Fomos até um lugar estranho e me colocaram numa espécie de bote com cordinhas de lona para que eu me segurasse. O bote não estava na água, ele andava num trilho. Parecia um trem fantasma, sem fantasmas. Uma montanha russa no escuro. Curvas alucinantes, quedas, subidas e zero cinto. Adrenalina é tudo.

Depois disso tudo, acordei e fui tomar banho. Realidade é tudo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários