Energético funciona. Ou não.

Sempre pensei no fator psicológico como um grande amigo do frio, da fome e do sono.

- Entrava na piscina gelada quando o sol já tinha ido embora e beleza. Sentia um ventinho do noroeste batendo na minha garganta e queria colocar cachecol. PSICOLÓGICO.

- Comia um lanchinho na faculdade e beleza. Me empanturrava num jantar caprichadérrimo e, meia hora depois, estava com vontade de beliscar alguma coisinha. PSICOLÓGICO.

- Dormia 5 horas por noite e beleza. Dormia 10 horas por noite e me sentia podre de cansada. PSICOLÓGICO.

Ontem, quase de bode, resolvi ir pra uma balada. ((Lembrando que essa não era uma decisão comum da minha parte. Raro era me ver preferir uma balada às duas da manhã ao invés da minha maravilhosa, confortável, cheirosa e perfeita caminha!!))

Enfim, o papo estava ótimo e, como eu era a motorista da rodada, pensei que só funcionaria caso tomasse um café acreditando em seu poder de me manter acordada para dirigir na volta. Sugeriram um energético e eu aceitei.

Voltei pra casa 4h40am sem ter, de fato, entrado na balada (juro) e estava ligadona. Entrei na internet, arrumei algumas coisas no quarto e fui ler mais um capítulo do meu tão querido livro Melancia.

Peguei no sono por volta das 5h30am. Às 9h30am o telefone tocou, atendi e fiquei rolando na cama. Levantei, li mais um pouco, organizei as minhas fotos de 2011....

Conclusão: meu organismo funciona a base de energético. Ou o meu psicológico.